No dia 17 de Março de 1870, um grupo de cidadãos artistas (artesãos) da cidade de Bragança, motivados pelos valores da solidariedade e do mutualismo, decidiram fundar a Associação dos Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança.
Estava-se então em pleno período de expansão do movimento mutualista em Portugal e os Brigantinos mais uma vez não ficaram indiferentes às dificuldades sociais e embuidos do verdadeiro espírito de solidadriedade quizeram, em conjunto, dar o seu contributo para melhorar a vida dos seus próximos.
Ao longo dos seus 143 anos de existência, a nossa Associação, através das sucessivas direcções que a dirigiram, constituiu-se como uma instituição de referência no apoio económico, social, recreativo e cultural aos seus associados em particular e à população em geral.
Ontem como hoje, os desafios são enormes. Se aquando da sua fundação os problemas sociais eram grandes, que dizer dos dias que vivemos com uma população envelhecida, com os jovens sem emprego e com os ativos que diariamente são lançados para o desemprego engrossando o empobrecimento generalizado de todos?
A associação ao longo da sua já secular existência sempre soube estar à altura das suas responsabilidades sociais. O mutualismo, movimento em que nos encontramos integrados, incorpora valores como solidariedade, igualdade, proteção, cidadania, inclusão social, inovação e transparência, valores estes que nos responsabilizam socialmente perante os mais vulneráveis.
Consideramos que se tivermos a capacidade de diariamente termos estes valores presentes pondo-os em prática e soubermos fazer juz à nossa história estaremos em condições de mais uma vez enobrecer o mutualismo e dignificar o passado e presente desta instituição.
Sentimo-nos assim investidos de uma enorme responsabilidade para mantermos no presente e transportarmos para o futuro todo o prestígio e referência de que somos herdeiros.
Tudo faremos para que a nossa associação permaneça como uma referência no apoio aos mais desfavorecidos seja através das ajudas mais primárias ou através de medidas que permitam a (re)integração e consequentemente a plena cidadania.
Assim consigamos dar o nosso contributo,
A Direcção